“Sou perseguido por acreditar em Deus”, desabafa jornalista José Luiz Datena, da Band
O jornalista José Luiz Datena, da Band, desabafou no ar sobre a perseguição que sofre por falar abertamente sobre sua crença em Deus. O apresentador do policialesco Brasil Urgente se queixou das críticas que sofre por parte de ateus por ter dito, em 2010, que alguns crimes são resultado da “ausência de Deus” na vida dos delinquentes.
“Eu sou perseguido só por acreditar em Deus”, afirmou Datena na última quarta-feira, 18 de maio, lembrando que já foi até processado por causa de seus comentários ligados à religião em seu programa.
“O sujeito que é ateu, na minha modesta opinião, não tem limites, é por isso que a gente vê esses crimes aí […] É por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras do mal. Se bem que tem ateu que não é do mal, mas, é… O sujeito que não respeita os limites de Deus, é porque não sei, não respeita limite nenhum”, disse o apresentador à época.
A expressão de sua opinião sobre a questão fez o Ministério Público Federal obrigar a Band a exibir vídeos informativos, destacando que o Brasil não possui religião oficial.
De acordo com informações do Uol, o SBT enfrenta um processo judicial e uma denúncia no MP apresentada pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), que se queixa de “intolerância e desrespeito aos ateus” no Programa Silvio Santos do último dia 08 de maio.
Durante uma das gincanas da atração, Silvio questionou aos participantes se eles eram a favor ou contra quem não crê em Deus, e a resposta foi unânime contra o ateísmo.
Datena, que adota um estilo contundente na apresentação de seu jornal, mantém a mesma postura quando se trata de religião.
Em 2012, quando o pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) causou polêmica ao “cheirar” uma Bíblia para expressar sua dependência da Palavra de Deus, Datena não poupou críticas ao evangélico: “Pode parar com esse cara falando aí. Pode tirar do ar. Esse cara tá pinel, velho… Isso é uma profanação de um livro sagrado, da palavra de Deus. Essa foto é um acinte, nem bota no ar de novo. Se o cara faz isso com o Alcorão, eles decolam o cara. Isso é uma piada! Pronto. Tem uns caras manés que não sabem o que fazer! Ah, vai… – protestou o jornalista, indignado.
O jornalista foi além em sua crítica, afirmando que a forma como Lucinho transmite sua mensagem é infeliz: “Primeiro, que para fazer que as pessoas acreditem em Deus, não precisa muito não, porque Deus está na gente, no nosso coração. Agora querer apelar para esse tipo de coisa, isso é uma apelação desgraçada que não vale a pena nem mostrar de novo”.
Texto original: http://noticias.gospelmais.com.br
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